terça-feira, 30 de junho de 2009

A BÍBLIA COMO LIVRO



O LIVRO – Entre todos os escritos publicados no mundo, a Bíblia é sem sombra de dúvidas, como livro, o mais nobre e o mais notável conjunto literário que se pode conhecer.

O processo de tradução da Bíblia do seu original Hebraico para outro idioma teve sua origem nos anos 280 a.C. quando de sua primeira tradução do hebraico para o grego na escola de Alexandria do Egito, onde ficou conhecida a Versão dos LXX ou Septuaginta.

Partindo desta versão grega, o processo de tradução da Bíblia a partir dos séculos que sucederam a Jesus Cristo não parou e acentuou-se cada vez mais, a ponto de atualmente quase todo o globo terrestre ter a Bíblia traduzida em seus próprios idiomas somando-se quase dois mil.

Varias são as peculiaridades que lhe concedem esse mérito e lhe condicionam o privilégio de ser apontada como escrito impar entre as grandes relíquias literárias, diversamente existentes no mundo.

Reconhecida e afirmativamente nenhum outro livro jamais atingiu tão grande número de cópias como também de tradução para outras línguas. Em termos produtivos, seus exemplares atingiram a casa dos bilhões, colocando-a assim numa posição inalcançável no que se refere a edições.


Evidentemente, tudo isso lhe coloca de forma singular na condição de O Livro mais produzido no mundo e a obra literária mais aceita e mais consultada como leitura diversa entre os milhares famosamente existentes.

Dentro desta mesma ótica, vale observar que, a Bíblia como livro, detém também a condição de ser o livro mais perseguido e mais destruído, mundialmente falando. Isso, tanto pelos seus próprios confessores da fé que ela lhes expressa, como também pelos opositores ao Cristianismo e ao Judaísmo.

Evidentemente, por esse motivo, a Bíblia é também o livro mais polêmico do mundo, por conquistar tantos inimigos, e estes na maioria dentro do seu próprio meio onde ela encontrou: aceitação, rejeição, defesa, proclamação, e antagonismo.



Em resumo afirme-se, que a Bíblia como livro, assumiu por si mesmo, o seu lugar e sua identidade como A Palavra de Deus, mostrando seu efeito divino único e exclusivo de ter poderes próprios emanados de seus escritos para ao longo dos séculos, (independentemente de povos, tradições e costumes), mudar o mundo e a mente dos homens, e ela permanecendo sempre imutável.

Dentro dessa extraordinariedade a Bíblia é antes de tudo a Palavra de Deus.
Essa afirmação é embasada em cunho verídico pelos seus próprios escritores e ainda por ela fornecer respostas em favor dessa afirmação, com autoridade própria apresentando imparmente evidências incontestáveis desprovidas de contradições.

Determinantemente inclusa pela sua autoridade absoluta de verdade divina,
está afirmação de que ela não tem origem meramente humana, pelo motivo considerável e notório de seus escritores não expressarem suas próprias idéias, e sim, escreveram a vontade de Deus.

A peculiaridade da Bíblia e sua auto-afirmação como a Palavra de Deus é fruto de sua própria origem e forma de composição. De forma separada, classes sociais diferentes e em épocas alternadas tiveram origem os seus escritos, os quais inicialmente sobre o processo rudimentar entalhados em pedras (tábuas cuneiformes) e depois sobre folhas de vegetais, preparadas para isso, conhecidas como papiro, e mais tarde em manuscritos denominados de pergaminhos.

No tocante aos seus escritores, compreende-se que aproximadamente 40 pessoas trabalharam em sua composição, divergindo em classes sociais, das menores as mais abastadas social e economicamente. Pescadores, pastores, funcionário público, reis, sacerdote, e ainda a participação de escritor de alto padrão militar e um médico.

Referente à alternação de épocas, os escritos bíblicos no seu composto total, Antigo e Novo testamentário preencheram um período de 1600 anos aproximadamente e foram trabalhados em ambientes inóspitos para tal ofício, tendo inicio no ermo do deserto do Sinai até os cárceres romanos incluindo a ilha de Pátmos.

A Bíblia pela sua autoridade e absolutismo de procedência divina não conhece necessidade e sujeição para defender-se como Palavra de Deus. Em hipótese alguma a Bíblia precisa recorrer a recursos em que seus escritos necessitem de provas em seu favor, como que reivindicando ser verdadeira sob a acusação de falsa.



De inicio, por se tratar da intenção divina escrita e dirigida à mente humana, seus escritos não se submetem a julgamento meramente humano, por motivo de a razão humana ser limitada no que diz respeito às possibilidades divina.

Deus alimentou e capacitou à mente humana dentro do plano de evolução cientifica para que a ciência viesse cumprir o propósito divino de promover o bem estar da humanidade através dos tempos determinados por Deus.

Em referencia aos mistérios divinos só os escolhidos de Deus recebe o privilégio de a razão humana revestir-se da ciência divina para o discernimento entre a naturalidade e a celestialidade.

Vale a pena observar que onde os escritos bíblicos se apresentam como a Palavra de Deus, estes textos não estão reivindicando isto diretamente por não ser essa a causa considerada nem questionada no tema exposto.

Um exemplo disso consta das exortações Paulinas e Petrinas no tocante as Escrituras Hebraicas como Palavra viva de Deus e divinamente passada aos homens que a escreveram segundo o intento de Deus, não segundo a sua vontade humana nem por questões ligadas a fé deles.

É evidente que a Bíblia para chegar a essa condição de, o livro mais notável,
mais aceito e o mais produzido no mundo, não foi intencionalmente criada para esse objetivo, nem tampouco foi produzida na intenção estudiosamente
prévia que viesse agradar massicamente como leitura.


Em contrário a tudo isso, seu gênero estritamente religioso é largamente um
dos mais contestados por ser um livro que aborda e embasa-se em muitos
assuntos e acontecimentos sangrentos, enquanto ao mesmo tempo é rico e
melodiosamente poético.


Conclui-se ser a Bíblia transitória como livro e eterna como Palavra de Deus.

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